Ateu, Pondé detona “ceia LGBT” da abertura dos Jogos Olímpicos
No último domingo, o renomado filósofo Luiz Felipe Pondé causou alvoroço com sua coluna na Folha de S.Paulo, na qual propôs um intrigante exercício de imaginação. O foco? A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e sua representação LGBTQIA+ da icônica obra “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci.
Pondé nos convida a visualizar um cenário alternativo: durante os dias das Olimpíadas, o criador da cerimônia de abertura e todos os participantes da “cena revolucionária” da Santa Ceia são fuzilados por brigadas cristãs furiosas, que clamam “Jesus é grande!”.
O filósofo questiona como o mundo da cultura local e ocidental reagiria. Ele aponta para a turma do politicamente correto, que, segundo ele, se considera dotada de muita inteligência, mas provavelmente teria “surtos epileptiformes” diante dessa situação.
Pondé também faz uma comparação com a polarização no Brasil. Ele sugere que, se tal tragédia ocorresse, Lula e companhia suspeitariam que a família Bolsonaro estivesse por trás disso. Boatos circulam sobre evangélicos com dupla nacionalidade, tornando-os objetos de interesse do STF.
Por fim, o filósofo questiona a arrogância da esquerda “woke”. Por que eles acham que podem cuspir em um ícone sagrado do Cristianismo, mesmo que não compartilhem dessa fé?
Curiosamente, Pondé se autodenomina um “ateu não praticante”. Ele ironiza os ateus que consideram qualquer suposição sobre a existência de Deus como idiota. Para ele, o ateísmo é intelectualmente mais fácil do que a crença em qualquer divindade.
Em meio a debates acalorados, a provocação de Pondé nos lembra da importância de respeitar diferentes perspectivas e símbolos culturais, mesmo quando discordamos profundamente. Afinal, a liberdade de expressão e o respeito mútuo são pilares essenciais de uma sociedade plural e democrática.
