Garcia repudia fala de Lula sobre heranças: “Quer arrancar mais”

O jornalista Alexandre Garcia manifestou sua indignação em relação às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o aumento do imposto sobre heranças. Em sua coluna na Gazeta do Povo, Garcia criticou duramente a proposta de Lula, afirmando que o presidente deseja que o Estado se aproprie da riqueza que os brasileiros constroem para suas famílias ao longo da vida.

Garcia destacou que Lula considera o imposto sobre heranças no Brasil muito baixo e defende que quase metade da herança deveria ser destinada ao Estado, em vez de ser deixada para os herdeiros. Segundo o jornalista, essa postura desconsidera o esforço de uma vida inteira de trabalho dos cidadãos, que buscam deixar um legado para seus filhos e netos, enquanto o Estado, que muitas vezes atrapalha mais do que ajuda, tenta se apropriar desses bens sem justificativa.

O analista político também chamou a atenção para o uso da expressão “devolver o patrimônio” por parte de Lula, sugerindo que o presidente vê a riqueza gerada pelo povo como uma posse do Estado. Garcia argumentou que essa visão é desonesta, pois o Estado não cria riqueza, mas sim interfere na geração de riqueza, diminuindo o patrimônio das pessoas, que acabam investindo, empregando e produzindo menos.

Além disso, Garcia criticou a falta de retorno dos impostos pagos pelos cidadãos, citando as deficiências em serviços essenciais como saneamento básico, segurança, justiça, saúde e educação. Ele afirmou que o governo brasileiro não cumpre sua parte no contrato social, retirando recursos dos contribuintes sem oferecer os serviços de qualidade que deveriam ser garantidos em troca.

Em um discurso recente, Lula comparou o imposto sobre heranças no Brasil com o dos Estados Unidos, onde a alíquota é de 40%. O presidente argumentou que o baixo valor do tributo no Brasil desestimula doações para o governo e outras instituições, ao contrário do que ocorre nos EUA, onde muitos empresários fazem doações significativas para universidades, institutos e fundações devido ao alto custo do imposto sobre heranças.

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Bruno Rigacci

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