Veja quais foram os impostos que subiram no governo Lula

Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Fazenda, sob a liderança de Fernando Haddad, tem focado no aumento da arrecadação. Isso resultou em elevações de alíquotas, fim de benefícios tributários e novas regras de impostos federais, afetando tanto empresas quanto indivíduos.

Além disso, as decisões do ministério também levaram a aumentos em tributos estaduais e municipais. Essas medidas geraram críticas e apelidos como “Taxad” ou “Taxadd” para o ministro. Nas redes sociais, memes sobre Haddad viralizaram, tornando-se um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas.

No primeiro semestre de 2024, a arrecadação federal subiu 9,08% em termos reais, comparado ao mesmo período do ano anterior, marcando o melhor resultado desde 1995. Em junho, o crescimento real foi de 11,2%. A Receita Federal destacou a retomada da cobrança de PIS/Cofins sobre combustíveis, suspensa desde 2022, e novas tributações sobre bens e direitos no exterior e fundos exclusivos como fatores relevantes para o aumento.

Aqui estão algumas das medidas que aumentaram a carga tributária desde o início do governo Lula:

  1. Reversão de alíquotas de PIS/Cofins: Aumento de PIS/Pasep e Cofins para 0,65% e 4%, respectivamente, a partir de 2 de janeiro de 2023.
  2. Retomada de PIS, Cofins e Cide sobre gasolina e etanol: Impostos federais sobre combustíveis somando R$ 0,47 por litro de gasolina e R$ 0,02 por litro de etanol, vigentes desde 1º de março de 2023.
  3. Imposto sobre exportação de petróleo: Instituição de imposto de 9,2% sobre a exportação de petróleo bruto por quatro meses, de 1º de março a 30 de junho de 2023.
  4. Retirada do ICMS da base de cálculo de créditos de PIS/Cofins: Exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos de PIS/Pasep e Cofins desde 1º de maio de 2023.
  5. Tributação de apostas esportivas eletrônicas: Taxação de 12% sobre o faturamento das plataformas de apostas e 15% de IRPF sobre prêmios acima da faixa de isenção, vigente desde 25 de julho de 2023.
  6. Imposto sobre importações via e-commerce: Fim da isenção de imposto de importação para remessas de até 50 dólares entre pessoas físicas, a partir de 1º de agosto de 2023.
  7. Aumento do IPI sobre armas de fogo e munições: Elevação das alíquotas do IPI sobre armas de fogo e munições, de 29,25% para 55% em armas e de 13% para 25% em munições, vigente desde 1º de janeiro de 2024.

Essas medidas refletem a estratégia do governo para aumentar a arrecadação e enfrentar os desafios econômicos do país.

Compartilhe nas redes sociais

Bruno Rigacci

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site! ACEPTAR
Aviso de cookies