Gasto com funcionalismo cai com Bolsonaro, mas tem alta com Lula

O presente artigo analisa os gastos com pessoal e encargos sociais da União em 2023, contextualizando-os em relação aos governos anteriores e às medidas tomadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Abordaremos as diferentes perspectivas sobre o tema, fornecendo dados e informações relevantes para uma compreensão abrangente.

Aumento das Despesas em 2023

Após a redução implementada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os gastos com o funcionalismo público sofreram um aumento real de R$ 10,1 bilhões em 2023, representando um crescimento de 2,8% em comparação com 2022.

Contexto Histórico

Ao longo do governo Bolsonaro, as despesas com o funcionalismo caíram 10,5%. Em 2022, registraram o menor valor desde 2009. No entanto, em 2023, o presidente Lula concedeu um reajuste de 9% aos servidores públicos e defendeu a intensificação das contratações.

Comparação com Governos Anteriores

Durante a gestão de Bolsonaro, os gastos com funcionários públicos subiram apenas em 2019 (1,3%). Nos três anos subsequentes, incluindo o período da pandemia de Covid-19, os valores caíram: 0,6% (2020), 5,4% (2021) e 6,1% (2022).

Em contraste, os governos petistas apresentaram um histórico de aumento nos gastos com o funcionalismo. Entre 2003 e 2010 (primeiros dois mandatos de Lula), o aumento foi de 42,8%, sendo 30,8% apenas entre 2007 e 2010. No primeiro mandato de Dilma Rousseff, o aumento foi de 4%, e nos quatro anos seguintes, de 5,5%.

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Bruno Rigacci

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