Investigação aponta que fugitivos saíram pelo teto das celas no RN
Na madrugada de quarta-feira (14), a Penitenciária Federal de Mossoró (RN) foi palco de uma fuga cinematográfica. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, considerados de alta periculosidade, escaparam pelo teto das celas em um plano ousado que burlou a segurança máxima do presídio.
Rota de escape:
- Teto das celas: A dupla removeu uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia da iluminação, abrindo caminho para o escape.
- Pátio interno: Uma vez no pátio, usaram ferramentas para cortar um alambrado e alcançar a área externa.
- Fuga em uniformes: Imagens de câmeras registraram os foragidos passando para o lado de fora, ainda vestindo seus uniformes de detento.
Falhas na segurança:
- Falta de detecção: A fuga só foi notada duas horas após o fato, evidenciando falhas no sistema de monitoramento e controle do presídio.
- Equipamentos precários: A estrutura metálica removida e os cabos de energia indicam a fragilidade dos materiais utilizados na construção das celas.
Consequências:
- Primeira fuga da história: A fuga de Mossoró representa um marco preocupante no sistema penitenciário federal brasileiro, até então considerado intransponível.
- Foragidos na lista da Interpol: Diante da periculosidade dos fugitivos, a Polícia Federal incluiu seus nomes na lista da Interpol, buscando sua captura em âmbito internacional.
- Críticas ao governo: A oposição não perdeu tempo em criticar o governo Lula pela fuga, exigindo medidas para reforçar a segurança dos presídios federais.
Investigações em andamento:
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Polícia Federal (PF) estão conduzindo investigações para determinar as circunstâncias da fuga e identificar as responsabilidades.
Repercussão:
A fuga em Mossoró gerou grande repercussão na mídia e nas redes sociais, reacendendo o debate sobre a segurança pública no Brasil e a necessidade de investimentos no sistema penitenciário.