Arquidiocese vai apurar nova denúncia contra Júlio Lancellotti

Cidades

O jornalista Cristiano Gomes acusou o padre Júlio Lancellotti de abuso sexual, que teria acontecido em 1987, quando Gomes tinha 11 anos. O relato do jornalista é que o abuso teria se dado na sacristia da igreja após a missa de sétimo dia de sua avó.

A Arquidiocese de São Paulo se manifestou sobre o caso, afirmando que está “buscando a verdade” e que deseja ouvir o relato de Gomes. A denúncia não foi arquivada e, apesar de uma investigação anterior em 2020 ter sido arquivada, novos laudos periciais e a nova denúncia motivaram a abertura de uma nova investigação.

A Arquidiocese também está investigando um vídeo em que o padre faz uma chamada erótica para um menor. A nota da Arquidiocese nega qualquer interesse ideológico ou político na investigação, que será conduzida com “serenidade e objetividade”.

LEIA NA ÍNTEGRA:
Diante das interpretações equivocadas e amplamente divulgadas na opinião pública sobre a Nota de Esclarecimento da Arquidiocese de São Paulo, publicada no dia 23 de janeiro de 2024, a respeito da denúncia contra o Padre Júlio Renato Lancellotti, recebida da presidência da Câmara Municipal de São Paulo no dia 22 do mesmo mês, esclarecemos o seguinte:

1. Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade.

2. O arquivamento mencionado naquela nota referia-se ao procedimento investigativo realizado pela Cúria Metropolitana em 2020. É o que já se dizia na mesma nota de 23 de janeiro.

3. A recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios e a notícia de um suposto novo fato de abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese para a busca da verdade.

São Paulo, 5 de fevereiro de 2024.
Padre Michelino Roberto
Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo

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