A declaração do deputado federal Washington Quaquá, vice-presidente do PT, sobre a delação de Ronnie Lessa é um fato relevante, pois demonstra a posição do partido sobre o caso.
Quaquá declarou que não acredita que Domingos Brazão seja o mandante do assassinato de Marielle Franco. Ele disse que conhece Brazão de longa data e que não acredita que ele seja capaz de cometer tal brutalidade.
Quaquá também disse esperar que as acusações contra Brazão não sejam validadas apenas pela delação de Lessa. Ele afirmou que é preciso que se apresentem provas concretas que possam confirmar a delação.
A declaração de Quaquá é importante porque mostra que o PT não está disposto a aceitar a delação de Lessa sem que sejam apresentadas provas concretas. O partido defende que o caso seja investigado com rigor e que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados.
A delação de Lessa é um fato controverso. O policial militar é acusado de ser o executor do crime, e sua delação pode ser motivada por interesses próprios.
Além disso, a delação de Lessa não é a única linha de investigação sobre o assassinato de Marielle. Outras investigações apontam para a participação de milicianos e de grupos de extermínio no crime.
A decisão do Ministério Público Federal de homologar ou não a delação de Lessa será importante para definir o andamento das investigações sobre o assassinato de Marielle. Se a delação for homologada, pode levar à prisão de Domingos Brazão e de outros envolvidos no crime.
