“Temos amigos na esquerda global”, diz porta-voz do Hamas

Mundo

As declarações de Khaled Mashal são preocupantes, pois mostram que o Hamas continua comprometido com a eliminação de Israel e a violência contra civis.

A afirmação de que o Hamas tem amigos na esquerda global é um alerta para os perigos do extremismo islâmico. É importante que os líderes políticos e sociais da esquerda estejam cientes da ameaça que o Hamas representa e se posicionem contra o terrorismo e a violência.

O apelo de Mashal a Xi Jinping e Vladimir Putin é uma tentativa de obter apoio de duas potências globais que têm sido críticas a Israel. É importante que essas potências sejam conscientes das intenções do Hamas e não ajam de forma a facilitar seus objetivos.

É preciso lembrar que o Hamas é um grupo terrorista que não representa o povo palestino. A maioria dos palestinos quer paz e convivência com Israel. É importante que a comunidade internacional continue trabalhando para promover a paz no Oriente Médio e para impedir que o Hamas continue a causar violência e destruição.

Confira a declaração completa:

O dia 7 de outubro abriu uma ampla estrada para a eliminação de Israel, para a libertação e para salvar Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa.

Queremos ver um grupo de estudiosos islâmicos que mudarão as regras do jogo, tal como [o jihadista palestino] Abdallah Azzam [mentor de Osama Bin Laden] fez no Afeganistão e em outros lugares.

Ele pediu permissão? Não, ele não esperou por ninguém. Ele assumiu a responsabilidade e o povo o seguiu.

Hoje, os estudiosos islâmicos deveriam emitir uma fatwa [decreto de opinião religiosa], incitar a nação islâmica a agir e exercer pressão sobre os regimes e governantes para parar o massacre [na Faixa de Gaza], enviar ajuda e abrir a passagem fronteiriça de Rafah [cidade palestina ao sul, na fronteira com o Sinai, no Egito].

Temos amigos entre os cristãos, até mesmo entre os judeus, bem como na esquerda global.Temos amigos no mundo.

Dirijo-me também a Moscou e Pequim. Rússia e China. A posição política deles é boa. O seu (veto) na ONU, a sua posição política.

Mas estas são superpotências. Elas podem fazer mais. Elas deveriam construir determinação suficiente [para acabar com]… o monopólio [americano]… Esta é uma oportunidade.

Moscou e Pequim lutam por um equilíbrio de poder internacional que abolirá a unipolaridade (americana). Pois bem, esta é a sua oportunidade!

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