O governo de Israel aprovou neste domingo (29) a alteração da lei antiterrorismo de 2016 para que tenha uma aplicação mais ampla. A mudança, se for ratificada no Parlamento, permitirá que pessoas físicas sejam consideradas terroristas, e não apenas organizações, como estava estabelecido até agora.
A alteração se baseia na necessidade de impedir o financiamento de indivíduos que operam em várias organizações e, em particular, que estão ligados ao grupo terrorista Hamas. O Hamas é responsável pelos ataques contra Israel em 7 de setembro, nos quais morreram 1.400 pessoas e 230 foram sequestradas.
Para entrar em vigor, a alteração tem de passar pelo trâmite parlamentar, que poderá ser realizado através de um procedimento de emergência. A expectativa é que a lei seja aprovada no Parlamento, já que a coalizão governamental tem uma maioria de 64 assentos de um total de 120.
