O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta sexta-feira (27) que não usará as Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro. Em entrevista à Rádio Metrópoles, Lula disse que “não quer as Forças Armadas na favela, brigando com bandidos”.
Lula também deixou claro que não pretende acionar o dispositivo de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante sua gestão. “Enquanto eu for presidente, não tem GLO”, afirmou.
O presidente destacou a importância de uma ação conjunta de todas as forças de segurança, mas enfatizou que não realizará intervenções abruptas. “Não vamos fazer intervenção abrupta, que não obtiveram sucesso no passado”, disse.
Sobre a relação entre militares e civis, Lula ressaltou que seu governo está trabalhando para demonstrar que não há superioridade entre os dois grupos.
“Nós estamos trabalhando para mostrar que não tem superioridade de um sobre o outro. Eles são subordinados à Constituição”, afirmou.
Lula também mencionou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe militares que ingressarem na política de retornar às Forças Armadas.
“Ele não pode entrar na política e voltar para dentro da caserna”, disse.
