PL quer cassação de Lindbergh por chamar Zambelli de terrorista

Política Nacional

O Partido Liberal (PL) anunciou que enviará ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados uma representação pedindo a cassação de Lindbergh Farias (PT-RJ), deputado federal, por tê-lo chamado de “terrorista”. A briga verbal entre os parlamentares ocorreu no plenário da Câmara e envolveu troca de acusações, o que exigiu a intervenção de outros colegas para separá-los.

A acusação do PL é que Lindbergh Farias violou o decoro parlamentar e abusou injustificadamente de suas prerrogativas ao usar termos ofensivos e ainda rir após proferi-los. A discussão começou após parlamentares apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro chamarem o Hamas de “terrorista”, um grupo extremista responsável por ataques a civis israelenses.

No meio da discussão, Lindbergh Farias questionou se aqueles que participaram dos atos de 8 de janeiro seriam terroristas e se aqueles que tentaram bombardear o aeroporto de Brasília não seriam terroristas também. Em resposta, Carla Zambelli, deputada do PL, questionou Lindbergh sobre o Hamas, ao que o deputado petista a chamou de “terrorista”.

A troca de insultos culminou em um confronto cara a cara entre os dois parlamentares, que precisou ser interrompido por outros deputados. O PL alega que, com sua atitude, Lindbergh desrespeitou as normas do Congresso e deve ser responsabilizado por sua conduta.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados é o órgão responsável por avaliar e investigar possíveis quebras de decoro parlamentar, e a representação do PL levará o caso à análise desse comitê. Até o momento, o Conselho de Ética já recebeu 22 representações protocoladas, sendo metade delas do PL, que lidera a autoria neste momento.

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