Nesta segunda-feira (9), o grupo xiita libanês Hezbollah lançou ataques contra alvos militares das forças israelenses em uma ação de retaliação, após perder três de seus membros em ataques realizados por Israel no sul do Líbano. Os ataques do Hezbollah envolveram mísseis teleguiados e morteiros e atingiram ao menos dois alvos militares em Israel.
Em um comunicado, o Hezbollah anunciou que seus ataques visaram o quartel de Pranit, que serve como centro de comando para a Divisão da Galileia, e o quartel de Avivim, um centro de comando administrativo afiliado à Brigada Ocidental. Além disso, o grupo armado afirmou que um morteiro também atingiu diretamente esses alvos. Essa ação foi justificada como resposta à “morte de três irmãos mujahidins nesta tarde como resultado de ataques israelenses a cidades e vilarejos libaneses”.
A situação escalou depois que Israel lançou ataques de artilharia pesada e ataques aéreos em várias áreas do sul do Líbano, perto da fronteira entre os dois países. Isso ocorreu após um grupo de homens armados entrar no território israelense a partir do Líbano e confrontar soldados de Israel, resultando em pelo menos dois militares mortos.
O grupo Jihad Islâmica Palestina (PIJ) reivindicou a responsabilidade pela infiltração e a enquadrou como parte do conflito em curso entre Israel e milícias da Faixa de Gaza, que começou no sábado. O Hezbollah já havia se desassociado dessa operação, mas disparou foguetes contra Israel no domingo, alegando solidariedade com as milícias da Faixa de Gaza e pressionando pela libertação dos territórios libaneses ocupados por Israel.
A situação na região permanece tensa e em evolução, com preocupações sobre uma escalada ainda maior do conflito. A comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, com apelos para um cessar-fogo e a retomada das negociações para buscar uma solução pacífica para a crise.