Número 2 de Dino critica pressão da militância sobre Lula

Política Nacional

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, utilizou as redes sociais para criticar as pressões corporativas e identitárias relacionadas à escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do novo procurador-geral da República. Essas escolhas são de responsabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e têm gerado debates e expectativas em relação aos critérios que serão adotados.

Cappelli elogiou a postura do presidente Lula em rejeitar tais pressões e afirmou que ele está prestando um “grande serviço ao país” ao fazê-lo. O debate em torno dessas indicações tem se concentrado em questões como a representatividade de gênero e raça, com algumas correntes defendendo a indicação de mulheres e pessoas negras para esses cargos.

No dia anterior, o próprio presidente Lula havia rejeitado a ideia de que critérios de gênero e cor sejam determinantes em suas escolhas para a vaga no STF. Ele enfatizou que pretende escolher alguém que possa atender aos interesses do Brasil e que vote de forma adequada, sem a necessidade de fazer votações públicas pela imprensa.

Lula ressaltou que no momento certo anunciará suas escolhas para o STF e para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e que a pessoa indicada será aquela que ele considera a mais correta e adequada para ocupar essas posições de grande relevância para o país.

A questão das indicações para esses cargos-chave no sistema judiciário e de justiça no Brasil é sempre acompanhada de perto pela sociedade, dada a importância das decisões tomadas pelo STF e do papel desempenhado pela PGR. A defesa de critérios de representatividade tem sido uma parte importante desse debate.

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