Nesta quinta-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou que seu país fornecerá mais US$ 325 milhões em ajuda à Ucrânia. A notícia foi divulgada durante uma reunião na Casa Branca entre membros do governo americano e representantes do governo ucraniano, liderado pelo presidente Volodymyr Zelensky.
De acordo com Biden, além dessa assistência financeira, a Ucrânia receberá também os primeiros tanques Abrams, que haviam sido anunciados em janeiro deste ano. A entrega dos tanques está programada para a próxima semana.
O pacote de ajuda não inclui mísseis ATACMS de longo alcance, que a Ucrânia vinha solicitando insistentemente nos últimos meses. Os Estados Unidos recusaram o fornecimento desses mísseis, com receio de provocar uma escalada nas tensões com a Rússia.
No entanto, o pacote inclui armamentos destinados a fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia contra possíveis ataques russos, tanto no presente quanto durante o próximo inverno, quando a Rússia poderia direcionar ataques a infraestruturas críticas, como o fornecimento de eletricidade necessário para aquecer as casas.
O envio de uma bateria adicional de defesa aérea HAWK, capaz de abater aeronaves, bem como sistemas de interceptação de mísseis para proteger os civis, está previsto nesse pacote.
Além disso, os Estados Unidos enviarão munições de artilharia e bombas de fragmentação para a Ucrânia, como parte desse apoio, apesar das preocupações de organizações como a Human Rights Watch (HRW) em relação ao impacto desses armamentos sobre a população civil.
