A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, esclareceu em uma entrevista que suas declarações feitas durante uma sessão da comissão especial da PEC da Anistia foram retiradas de contexto. Ela afirmou que fez uma crítica à Justiça Eleitoral, mais especificamente ao corpo técnico da instituição, por não se ater aos aspectos técnicos da prestação de contas e por fazer interpretações que, segundo ela, ferem a jurisprudência. Gleisi ressaltou que qualquer instituição em uma democracia pode ser alvo de crítica e discussão.
No entanto, suas declarações foram rebatidas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que classificou suas palavras como “agressões infundadas” contra a Justiça Eleitoral. Gleisi Hoffmann disse que pretende encontrar o ministro para esclarecer o assunto e reiterar suas críticas à Justiça Eleitoral.
Durante seu discurso na comissão especial, Gleisi Hoffmann também defendeu a substituição das multas eleitorais por sanções aos partidos políticos e sugeriu a possibilidade de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada.
É importante lembrar que o contexto político no Brasil frequentemente envolve debates acalorados e troca de posicionamentos entre políticos e instituições, e a interpretação de declarações muitas vezes gera polêmicas e debates públicos.
