“Estamos sendo perseguidos e injustiçados”, declara Michelle

Política Nacional

Acompanhada de Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desabafou durante um culto evangélico em Taguatinga (DF), na noite desta quinta-feira (7), expressando seus sentimentos de perseguição e injustiça. Com a bandeira do Brasil nos ombros, ela chorou e compartilhou sua sensação de traição por parte de antigos colegas.

– Como dói, irmãos, ver que muitos que falavam que comungavam da nossa mesma fé compactuam com tudo aquilo que vai na contramão dos valores específicos do nosso Deus – disse Michelle. O ex-presidente foi até Michelle e a abraçou no palco no começo do discurso.

No culto desta quinta, Michelle revelou que não estava conseguindo orar há tempos e que sentia “com os polegares cortados”.

– Eles vão nos atacar. O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que seríamos perseguidos, todos aqueles que tivessem Cristo como Senhor e salvador seriam perseguidos. E nós estamos sendo perseguidos e injustiçados – disse a presidente do PL Mulher, aos prantos.

Instantes antes de falar sobre a traição de correligionários, a ex-primeira-dama comparou o governo de seu marido ao de Luiz Inácio Lula da Silva e lembrou das orações que costumava fazer no Palácio do Alvorada.

– A gente destronou do altar o inimigo ali dentro da Presidência da República.

Jair e Michelle Bolsonaro estavam acompanhados de parlamentares do PL: o senador Magno Malta (ES) e o deputado federal Marco Feliciano (SP).

Este evento religioso ocorreu no contexto de uma crescente tensão política no Brasil, com diferentes grupos políticos e de apoio expressando opiniões conflitantes sobre o governo Bolsonaro e suas ações. A declaração emocional de Michelle Bolsonaro reflete a complexidade das relações políticas e religiosas no país.

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