Assessoria de Michelle diz que joia seria presente para Charles
Uma recente controvérsia envolvendo uma caixa de joias esquecida embaixo da cama durante uma viagem a Londres, em setembro de 2022, tem gerado discussões sobre a origem e o propósito desses itens. Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, a assessoria da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se pronunciou sobre o caso, explicando que a caixa não pertencia a ela e que os itens foram trazidos ao Brasil por engano. Alegadamente, as joias teriam sido um presente de um anônimo destinado ao então príncipe Charles.
A assessoria de Michelle Bolsonaro respondeu às indagações do Metrópoles, esclarecendo que não houve joias pertencentes à ex-primeira-dama esquecidas na Embaixada do Brasil em Londres. De acordo com a nota divulgada, a caixa de joias teria sido entregue em Londres a uma das assessoras da primeira-dama por uma pessoa na multidão próxima ao local por onde passaria o casal presidencial. O presente consistia em um adereço de pescoço, aparentemente de fabricação artesanal, e acompanhava um papel escrito com uma solicitação para que fosse entregue ao Príncipe Charles.
No entanto, devido ao rigoroso esquema de segurança e às prescrições do cerimonial dos eventos fúnebres da Rainha Elizabeth II, havia restrições quanto à circulação e utilização de objetos por parte dos convidados durante as cerimônias, incluindo o uso de joias e outros acessórios. Isso inviabilizou o atendimento do pedido por parte de qualquer membro da comitiva.
Após a viagem, ao perceberem que a caixa de joias havia sido trazida ao Brasil por engano, as assessoras de Michelle Bolsonaro entregaram o pacote a um diplomata que servia à Presidência, solicitando que fosse enviado à Embaixada do Brasil em Londres por meio da mala diplomática. A partir desse momento, as assessoras e a ex-primeira-dama não receberam mais informações sobre o caso.
A explicação da assessoria de Michelle Bolsonaro procura esclarecer as circunstâncias que levaram à presença da caixa de joias no Brasil e refutar a ideia de que as joias pertenciam à ex-primeira-dama. A narrativa enfatiza a dinâmica acelerada das comitivas presidenciais, as restrições de segurança e cerimoniais que impactaram a utilização dos itens durante os eventos em Londres, além do engano que resultou no retorno das joias ao Brasil.
Esse esclarecimento ressalta a importância de investigações minuciosas para entender os detalhes por trás de situações como essa, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade na gestão dos recursos e pertences públicos. Acompanhar o desenrolar desse caso pode fornecer insights sobre os protocolos e procedimentos que regem as atividades oficiais e a preservação da integridade em eventos internacionais.