O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou seu interesse em concorrer à reeleição em 2026, após ser estimulado pelo anúncio de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, de que também irá concorrer novamente. O petista destacou que, ao encontrar-se com Biden em Hiroshima, questionou o líder americano sobre suas intenções eleitorais, e a resposta positiva o incentivou.
“Eu fui a Hiroshima, encontrei com o presidente Biden e eu perguntei se era verdade que ele iria concorrer. Ele falou ‘vou’. Eu falei, isso é um estímulo, eu sou mais novo do que ele”, declarou Lula em entrevista ao SBT.
A possibilidade de Lula concorrer à reeleição representa uma importante movimentação política, visto que ele já exerceu dois mandatos como presidente do Brasil, de 2003 a 2010, e seu retorno ao cenário político trouxe novas perspectivas para o futuro do país.
Em relação à escolha de um candidato do governo caso ele próprio não concorra, Lula deixou claro que seu governo terá uma alternativa, mas ressaltou que não permitirá que seus atuais ministros façam campanhas antecipadas. Ele afirmou que a política deve ser discutida no momento adequado, perto das convenções partidárias, que ocorrem em março ou abril de 2026.
“Eu não vou permitir que ministro meu faça política antes do tempo. Fazer política depois que chegar março ou abril de 2026, que ele tiver a convenção partidária, que ele quiser ser candidato, que quiser se afastar do governo, ele pode ser candidato. Dado concreto é que eu trabalho muito para que o governo tenha um candidato”, disse o presidente.
Recentemente, Lula teve uma reunião com Patrícia Abravanel e Daniela Beyrute, filhas do apresentador Silvio Santos, como parte de uma agenda de reuniões institucionais que o SBT tem feito com a nova diretoria. Essas reuniões representam uma aproximação entre o governo e a emissora de televisão, que é uma das mais importantes do país.
Com a possível candidatura de Lula à reeleição em 2026, o cenário político brasileiro ganha mais uma importante figura, aumentando o debate e as perspectivas sobre o futuro do país nos próximos anos. A decisão final dependerá das movimentações políticas e da conjuntura nacional à medida que a data se aproxima.
