Em uma reviravolta política de grande repercussão, o Banco do Brasil anunciou o encerramento da conta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira (20) pelo renomado colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles, e desde então tem gerado intensa curiosidade sobre os motivos que levaram a essa decisão.
Questionada sobre os detalhes do fechamento da conta, a instituição preferiu manter o “respeito ao sigilo bancário” e não entrou em maiores explicações. O mistério em torno dessa medida, que envolve uma figura política de destaque, tem deixado o público ansioso por esclarecimentos.
De acordo com o jornalista, Bolsonaro havia aberto a conta no BB Americas, braço do Banco do Brasil nos EUA, e mantinha um saldo de 135 mil dólares (equivalente a R$ 645 mil na cotação atual). Contudo, esse montante foi convertido para reais e transferido para outra conta do ex-presidente no Brasil.
Enquanto as especulações se intensificam, o Banco do Brasil destacou possuir “protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes” e enfatizou que cumpre integralmente a legislação e regulamentações bancárias em todos os países onde atua. No entanto, as razões reais para o encerramento da conta ainda permanecem envoltas em mistério.
O episódio ganha ainda mais relevância ao ser lembrado que, em junho, Bolsonaro já havia divulgado um extrato de sua conta corrente no Banco do Brasil, revelando um bloqueio judicial de R$ 317.047,52. Essa medida foi aplicada em decorrência de multas impostas pelo Governo de São Paulo, devido à falta do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19.
Após o bloqueio, aliados do ex-presidente iniciaram uma campanha de arrecadação via Pix para ajudá-lo a quitar as multas. E em um gesto de solidariedade, semanas após o início da mobilização, Bolsonaro anunciou que já havia recebido doações suficientes para honrar os valores bloqueados.
Agora, com a inesperada decisão de encerrar sua conta nos Estados Unidos, a situação toma proporções ainda maiores, alimentando as especulações e gerando mais dúvidas sobre os bastidores da política brasileira.
Enquanto aguardamos por mais informações e possíveis posicionamentos do ex-presidente ou do banco, a incerteza continua instigando a curiosidade do público, que anseia por respostas claras sobre essa surpreendente ação bancária internacional.
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