O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, participou de uma apresentação à imprensa nesta sexta-feira, 7, para anunciar o encerramento, um mês após o seu lançamento, dos bônus liberados pelo governo para reduzir os preços de carros de passeio. No entanto, o crédito para troca de caminhões com mais de 20 anos, menos usados, continua disponível para os transportadores.
Alckmin considerou o programa um sucesso, destacando que nas primeiras três semanas foram vendidos 95 mil veículos, quando foram liberados R$ 500 milhões exclusivamente para a compra de consumidores (pessoa física). Posteriormente, o programa foi aberto também para empresas, como locadoras, com um acréscimo de R$ 300 milhões, que também foram esgotados.
O ministro afirmou: “Estamos encerrando a parte do estímulo dos créditos tributários para veículos leves. Foi um sucesso.” Alckmin participou da abertura da entrevista coletiva da Anfavea, a associação que representa as montadoras, onde fez o anúncio.
Além disso, Alckmin informou que tomou medidas para agilizar a baixa de caminhões mais antigos em conjunto com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o que contribuiu para o atraso na liberação do crédito tributário para a compra de veículos de carga novos. Ele afirmou: “Estão sendo tomadas providências.”
Antes do pronunciamento de Alckmin, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que o programa, por ser de curta duração, estimulou uma disputa entre as montadoras na busca por consumidores, o que resultou em descontos adicionais aos patrocinados pelo governo, variando entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. Isso levou a casos em que os preços dos carros foram reduzidos em até R$ 20 mil.
Lima Leite ressaltou: “Cumprimos a proposta de trazer automóveis mais baratos ao consumidor, com renovação da frota e aquecimento da economia.” O programa de estímulo automotivo foi bem-sucedido ao incentivar a venda de veículos e promover a renovação da frota, trazendo benefícios para os consumidores e impulsionando a economia do setor.
