Ministro Alexandre de Moraes analisará admissibilidade de recurso extraordinário de Jair Bolsonaro contra condenação do TSE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a opção de apresentar um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, caberá ao ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE, analisar se o recurso preenche os requisitos constitucionais para sua tramitação.

Essa função específica foi atribuída a Moraes devido à sua posição como presidente do TSE. Caso o ministro aceite o recurso, ele seria distribuído no STF, mas os ministros Cármen Lúcia, Nunes Marques e o próprio Moraes não poderiam assumir o caso, uma vez que já participaram dele no TSE.

Se o relator sorteado decidir pela suspensão da condenação, essa decisão precisaria ser levada ao plenário para ser confirmada ou derrubada pelos demais ministros.

No último dia 30, o Tribunal Superior Eleitoral concluiu o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e declarou sua inelegibilidade por um período de oito anos. A votação encerrou com uma maioria de 5 votos a 2 a favor da inelegibilidade de Bolsonaro. Importante ressaltar que o candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022, Walter Braga Netto, foi inocentado na ação.

A condenação de Bolsonaro pelo TSE gerou grande repercussão no cenário político brasileiro. Agora, com a possibilidade de apresentar um recurso extraordinário ao STF, o ex-presidente busca reverter a decisão e manter suas chances de participar de futuros pleitos eleitorais.

A análise da admissibilidade do recurso por parte do ministro Alexandre de Moraes será um passo crucial nesse processo. Sua decisão poderá determinar se o caso avançará no STF e será objeto de análise pelos demais ministros. Caso o recurso seja admitido, a tramitação no Supremo trará ainda mais atenção e expectativa para o desfecho do caso.

Enquanto o desenrolar dessa situação aguarda o posicionamento do ministro Alexandre de Moraes, a decisão do TSE continua válida, e Jair Bolsonaro enfrenta o desafio de buscar meios legais para reverter sua inelegibilidade. O desfecho dessa batalha jurídica terá implicações significativas no panorama político brasileiro e poderá moldar os rumos das próximas eleições.

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Bruno Rigacci

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