Ex-deputado Deltan Dallagnol recebe orientação para deixar o país após possível condenação milionária e escalada jurídica

Nesta sexta-feira (9), o ex-deputado federal Deltan Dallagnol – que teve seu mandato cassado, recentemente, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – recebeu orientação para que deixe o país. A medida seria em razão de uma suposta escalada jurídica contra o ex-procurador da Lava Jato que, agora, pode ter de indenizar o erário, em uma fortuna estimada em quase R$ 3 milhões.

Quem o sugeriu a sair do Brasil neste momento foi o deputado Marco Feliciano (PL-SP), após assistir a um vídeo de Dallagnol, onde o deputado cassado se mostra irresignado pela sua possível condenação pecuniária milionária.

– Pela manhã, assisti um vídeo do meu irmão em Cristo Deltan Dallagnol. Confesso, fiquei sensibilizado – declarou Feliciano.

– Busque asilo político em um país onde a democracia seja plena. Você tem documentos de sobra para justificar o pedido. Já tomaram seu mandato, irão dilapidar seu patrimônio. Há um processo de vingança em andamento. E logo depois de você, serão outros – denunciou o parlamentar.

Deltan Dallagnol publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (8), expondo ao Brasil e ao mundo “que os ministros, a parte política do TCU [Tribunal de Contas da União], querem acabar com o patrimônio de quem combateu a corrupção”.

As declarações de Marco Feliciano e Deltan Dallagnol refletem o cenário de tensão e incertezas em torno do ex-procurador da Lava Jato. A possível condenação pecuniária milionária e a cassação de seu mandato político colocaram Dallagnol em uma posição delicada.

O deputado Feliciano expressou preocupação com o suposto processo de vingança em curso, alertando para a dilapidação do patrimônio daqueles que lutaram contra a corrupção. Ele sugeriu que Dallagnol busque asilo político em um país onde a democracia seja plena.

A postagem de Dallagnol nas redes sociais revela sua indignação com a atuação dos ministros e a parte política do TCU, acusando-os de buscar acabar com o patrimônio daqueles que combateram a corrupção.

Diante desse contexto, Dallagnol recebe a sugestão de deixar o país como forma de proteger seus interesses pessoais e evitar um possível desfecho desfavorável em relação à sua situação financeira.

No entanto, é importante ressaltar que a orientação dada por Marco Feliciano é apenas uma opinião individual e que caberá a Deltan Dallagnol avaliar as possibilidades legais e decidir o melhor caminho a seguir diante das acusações e processos em andamento.

O caso de Dallagnol evidencia as complexidades do cenário político e judicial brasileiro, destacando as disputas ideológicas e as consequências enfrentadas por aqueles envolvidos em investigações de grande impacto. É essencial garantir que os processos legais sejam conduzidos de forma justa e imparcial, respeitando os direitos individuais de todos os envolvidos.

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Bruno Rigacci

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