O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12) a solenidade de diplomação da chapa eleita no pleito presidencial deste ano. A cerimônia serve para formalizar os nomes de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como, respectivamente, presidente e vice-presidente eleitos para o mandato de 2023-2026.
O TSE é responsável por diplomar as pessoas eleitas para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente da República. Organizada pela Justiça Eleitoral, a cerimônia é um ato indispensável para a posse, pois confirma que os eleitos cumpriram as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.
A diplomação acontece desde 1951, quando Getúlio Vargas retornou à Presidência da República por meio do voto popular. Suspensa durante o regime militar (1964 a 1985), a solenidade voltou a ser realizada em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello.
SEGURANÇA REFORÇADA
A cerimônia de diplomação contou com esquema reforçado de segurança, que superou até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto deste ano.
A área externa do TSE recebeu policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal. As vias de acesso ao TSE foram interditadas pela PM, com autorização de passagem apenas para servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação.
O Tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, reforçou a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contou com o monitoramento de agentes especiais da PF, que normalmente cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.
Fonte: Pleno News
