“Fui inábil ao usar CPI e depois circo”, diz juíza do caso Henry

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Criticada por comparar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao um circo, a juíza Elizabeth Machado Louro, do Rio de Janeiro, se manifestou sobre a polêmica na tarde desta quarta-feira (6). Ao retomar o julgamento sobre o assassinato de Henry Borel, a magistradas afirmou que foi mal interpretada e disse ser uma “entusiasta” da CPI.

– Estou comparando dinâmicas que são diferentes daqui e do tribunal. Na CPI, tem representante do povo e dos estados e lá acontece da forma que tem ser. Aqui não é dessa forma. Sou uma entusiasta da CPI, assisto e torço para ter resultado. Achei que fui inábil após usar a CPI e depois circo – explicou.

Mais cedo, ao conter o embate entre o promotor e a advogada de um dos réus durante o julgamento, Elizabeth Machado Louro havia feito a associação entre CPI e circo.

– Aqui não é CPI. Aqui, a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo! – disse a juíza.

O comentário provocou indignação no senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, que pediu providências contra a magistrada durante uma sessão do colegiado.

– A senhora magistrada, procure começar a trabalhar, a cumprir o serviço. Tem muito grupo miliciano lá no Rio de Janeiro para ela apurar crimes e colocar na cadeia, ao invés de fazer de suas sessões o verdadeiro circo […] Eu queria requerer à vossa excelência que a direção dessa CPI solicitasse informações à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e ao Conselho Nacional de Justiça – apontou Randolfe.

Fonte: Pleno News

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