Incendiário de Borba Gato: “Foi só para abrir um debate”

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O autor do incêndio na estátua de Borba Gato, na Zona Sul da capital paulista, apresentou-se à Polícia Civil para prestar depoimento nesta quarta-feira (28). Conhecido como “Galo”, Paulo Roberto da Silva Lima é entregador de aplicativo e líder do grupo conhecido como Entregadores Antifacistas.

Paulo alegou que o objetivo do ato de vandalismo era abrir um debate sobre o monumento a um “genocida e abusador de mulheres”.

– O ato foi para abrir um debate. Em nenhum momento, foi feito para machucar alguém ou querer causar pânico. Que as pessoas agora decidam se querem ter uma estátua de três metros de altura que homenageia um genocida e um abusador de mulheres – argumentou.

A Justiça decretou a prisão temporária dele, bem como a de sua esposa. A defesa, no entanto, alega que a mulher de Galo não estava presente no dia do incêndio e que o casal tem uma filha de 3 anos. O advogado Jacob Filho informou que pedirá a conversão da prisão temporária da mulher em domiciliar, por causa da criança.

– O telefone utilizado pelo Paulo está em nome da esposa. É só por essa razão. Ela não tem ligação nenhuma [com o ato] – disse o advogado.

No último sábado (24), um grupo da esquerda ateou fogo na escultura de Borba Gato, no bairro de Santo Amaro, na Zona Sul da capital paulista. Durante o ato, os envolvidos alegaram que o bandeirante representa a escravidão de negros e indígenas no Brasil. A estátua já foi alvo de diversos atos de vandalismo nos últimos anos.

Fonte: Pleno News

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