Grupo quer ir à Justiça contra estátua da Havan no Maranhão

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Um grupo integrado por artistas e anônimos do Maranhão iniciou um movimento para tentar impedir que a Havan instale a famosa réplica da Estátua da Liberdade em sua loja em São Luís, capital maranhense. A informação é do colunista Guiherme Amado.

Em um texto, o grupo acusa Luciano Hang, dono da rede de lojas, de não respeitar a democracia e nem os direitos humanos. O objetivo do documento é reunir assinaturas para levar a demanda à Justiça.

– Nada contra emprego e renda. Nada contra o livre mercado, desde que exercido por quem respeita os direitos sociais e trabalhistas. Por quem respeita a liberdade de expressão, a democracia, os direitos humanos. Não é o caso do personagem caricato, aventureiro, por trás da Estátua da Liberdade – diz o manifesto do grupo, intitulado “Aqui Não”.

Até agora, há 2,8 mil assinaturas.

Entre os argumentos utilizados é de que o monumento de 35 metros de altura não é compatível com a arquitetura e cultura da cidade, considerada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O grupo também cobra um posicionamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

– Alguém consegue imaginar uma Estátua da Liberdade em Olinda, Ouro Preto ou Diamantina? Não dá. A exemplo de São Luís, são cidades tombadas pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Em qualquer um desses sítios urbanos, instituições como o Iphan reagiriam com rigor – apontam os organizadores, que acrescentam que a estátua símbolo da Havan desrespeita a história da cidade.

O prefeito Eduardo Braide, que foi apoiado por Jair Bolsonaro em 2020, não comentou sobre o pedido do grupo.

Fonte: Pleno News

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