Maduro destrói aeronaves na fronteira e Trump toma decisão drástica

Donald Trump anunciou novas sanções contra dez pessoas físicas e um conjunto de empresas ligadas ao Irã e à Venezuela. Segundo autoridades norte-americanas, as medidas têm como objetivo interromper o comércio de drones militares do Oriente Médio com a América Latina e dificultar o avanço do programa de mísseis balísticos iranianos.

De acordo com o governo dos Estados Unidos, as atividades alvo das sanções representam um risco direto à segurança regional e aos interesses estratégicos do país. Washington avalia que a cooperação entre agentes iranianos e venezuelanos, especialmente no setor militar, amplia a instabilidade no continente e fortalece organizações consideradas hostis.

O anúncio ocorre poucas horas após uma ofensiva militar da Venezuela em áreas próximas à fronteira com o Brasil. Segundo informações divulgadas pelo Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), a operação foi realizada de forma coordenada e simultânea em quatro pontos do município de Alto Orinoco. Durante as ações, oito aeronaves teriam sido destruídas. As autoridades venezuelanas afirmam que os equipamentos eram utilizados por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas.

Nos últimos dias, os Estados Unidos também ampliaram sua presença militar nas proximidades do território venezuelano, com a mobilização de navios de guerra, caças e um submarino nuclear. O governo norte-americano sustenta que a movimentação tem como foco o reforço das operações de combate ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico.

Caracas, por sua vez, acompanha o cenário com atenção redobrada. O aumento da pressão diplomática e militar eleva o nível de tensão na região e reacende preocupações de países vizinhos, especialmente diante da proximidade das ações militares com áreas de fronteira.

Até o momento, autoridades iranianas e venezuelanas não se manifestaram oficialmente sobre as novas sanções anunciadas.