Com apenas uma foto, Luciano Hang desmoraliza a Havaianas
A polêmica do momento no Brasil gira em torno do novo comercial da Havaianas, estrelado pela atriz Fernanda Torres. A campanha, amplamente interpretada como militante e ideológica, gerou forte reação negativa nas redes sociais e acendeu mais uma vez o debate sobre marcas que optam por discursos políticos em vez de focar em seus produtos e consumidores.
Quem resolveu entrar no assunto foi Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan, conhecido por seu posicionamento direto e sem rodeios. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Hang ironizou duramente a campanha da concorrente:
“Havaianas: o maior mico de 2025. Quem receber uma de presente nesse Natal será zoado. Ainda dá tempo de trocar kkkkkk”
A publicação rapidamente viralizou. Mas o que mais chamou atenção não foi apenas a frase — e sim o gesto seguinte. Com apenas uma foto, Hang conseguiu passar uma mensagem clara ao mercado: enquanto algumas marcas escolhem militância e divisão, outras preferem apostar em produto, preço, identidade clara e conexão com o público.
A imagem, simples e objetiva, contrastou diretamente com o discurso carregado da campanha da Havaianas. Sem slogans ideológicos, sem manifesto, sem necessidade de explicações longas — apenas a reafirmação de um posicionamento empresarial focado no consumidor comum.
O episódio escancara uma lição que muitas empresas parecem insistir em ignorar: o brasileiro compra produtos, não discursos políticos. Quando marcas tradicionais abandonam sua essência para aderir a pautas militantes, o risco de rejeição é imediato — e o mercado não costuma perdoar.
Enquanto a Havaianas enfrenta boicotes e desgaste de imagem, concorrentes e varejistas atentos aproveitam o momento para crescer. No fim das contas, Luciano Hang resumiu tudo sem precisar de um comercial milionário: menos militância, mais negócio.






