Maduro se desespera, manda prender líder dos trabalhadores e causa revolta até no Brasil
A Força Sindical divulgou nesta quarta-feira (3) uma nota oficial manifestando “profunda indignação e perplexidade” diante da prisão de José Elias Torres, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores da Venezuela (CTV). O sindicalista foi detido no último sábado (29) em sua residência, em Caracas, por agentes da Direção de Inteligência da Polícia Nacional Bolivariana, órgão vinculado ao governo de Nicolás Maduro.
A nota é assinada por Nilton Neco, responsável pela Secretaria Internacional da Força Sindical, e por João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da central sindical brasileira.
Central sindical alerta para cenário político venezuelano
No documento, a Força Sindical expressa preocupação com o ambiente político na Venezuela e afirma que a prisão de Torres evidencia a necessidade de fortalecimento da democracia e de abertura ao diálogo com todas as forças sociais do país.
“Com a prisão do companheiro de lutas, o atual regime da Venezuela demonstra que o país precisa urgentemente fortalecer a democracia e dialogar com todas as forças que compõem a sociedade sul-americana, visando uma sociedade pluralista”, diz o texto.
Importância do movimento sindical é reforçada
A nota destaca ainda o papel das organizações sindicais como mediadoras essenciais na defesa dos direitos trabalhistas.
A importância do sindicato “reside na defesa dos direitos dos trabalhadores, atuando como mediador para negociações coletivas, garantindo condições de trabalho dignas, salários justos e segurança”, afirma o comunicado.
A Força Sindical conclui ressaltando a relevância dos dirigentes sindicais para o desenvolvimento social e para a construção de uma sociedade mais igualitária.
“Por isso, dirigentes das entidades são líderes importantes e que ajudam na construção e equidade de uma sociedade mais justa e humana”, completa a nota.





