Morre militar que foi baleada perto da Casa Branca

A Guarda Nacional dos Estados Unidos confirmou nesta quarta-feira (26) a morte de Sarah Beckstrom, 20 anos, uma das duas militares baleadas em um ataque ocorrido a poucos quarteirões da Casa Branca. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump, que classificou o episódio como “um ato monstruoso” e prometeu respostas “rápidas e firmes”.

Beckstrom, especialista do Exército, estava mobilizada em Washington desde agosto, integrando a operação federal de reforço de segurança na capital. Ela não resistiu aos ferimentos após ser atingida na cabeça por um atirador que abriu fogo contra uma equipe que patrulhava a região do metrô Farragut West, área movimentada do centro da cidade.

O segundo militar ferido, Andrew Wolfe, 24 anos, sargento da Força Aérea também cedido à Guarda Nacional, permanece hospitalizado em estado crítico, segundo autoridades.

Autor do ataque foi preso

O responsável pelos disparos foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, cidadão afegão que entrou nos Estados Unidos como asilado. Ele foi baleado por agentes que responderam à ocorrência e está sob custódia.

De acordo com primeiras apurações, Lakanwal teria histórico militar no Afeganistão e já havia despertado atenção de autoridades por comportamentos considerados instáveis. O FBI trata o caso, no momento, como possível ato de terrorismo.

Foram executados mandados de busca em sua residência e computadores, celulares e documentos foram apreendidos para análise.

Reação da Casa Branca

Em pronunciamento, Trump afirmou:

“Este ataque cruel tirou a vida de uma jovem patriota que servia seu país. O responsável pagará um preço muito alto. Não toleraremos terrorismo em solo americano.”

O presidente determinou reforço imediato do contingente da Guarda Nacional em Washington e prometeu revisar procedimentos de triagem de imigrantes e asilados.

Clima tenso em Washington

O ataque acendeu alerta máximo na capital norte-americana, que já vive clima de tensão desde o início da operação federal que ampliou a presença de militares em áreas estratégicas.

Agentes federais e policiais locais permaneceram mobilizados em uma grande perímetro de segurança durante toda a noite após o ataque.

Quem era Sarah Beckstrom

Natural da Virgínia Ocidental, Beckstrom ingressou na Guarda Nacional aos 18 anos. Colegas a descrevem como disciplinada, dedicada e motivada. Seus pais foram informados oficialmente da morte na manhã desta quarta-feira.

Impacto político imediato

O caso reacende debates sobre:

  • segurança na capital federal;

  • o uso da Guarda Nacional em tarefas de policiamento;

  • políticas de imigração e triagem de asilados;

  • riscos de radicalização de refugiados após conflitos internacionais.

Parlamentares republicanos e democratas já pedem uma investigação conjunta do FBI e do Departamento de Segurança Interna.

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Bruno Rigacci

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