Conselheiro de Trump faz grave alerta para “aqueles que são tímidos demais para enfrentar Moraes”
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta terça-feira, para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou pelo recebimento da acusação, e todos os integrantes da Turma acompanharam o posicionamento, transformando o parlamentar em réu.
A denúncia, cujos detalhes ainda não foram divulgados integralmente pela PGR, ocorre em meio ao crescente tensionamento entre o Supremo e figuras políticas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Reação de Eduardo Bolsonaro
Logo após a decisão, Eduardo se manifestou nas redes sociais. No X (antigo Twitter), o deputado classificou a ação como “caça às bruxas” e afirmou que o sistema político estaria buscando se proteger:
“CAÇA À BRUXAS: Moraes vota para me tornar réu.
Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver.”
O parlamentar também criticou o fato de, segundo ele, não ter sido oficialmente comunicado do processo:
“Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”
Comentário de aliado de Trump
A decisão do STF provocou reação internacional. Jason Miller, conselheiro próximo do ex-presidente americano Donald Trump, comentou publicamente:
“Alexandre de Moraes destruiu a democracia no Brasil.
Para aqueles que são tímidos demais para enfrentar Moraes, fiquem avisados: é só uma questão de tempo até que ele venha atrás de vocês também!”
As declarações aumentaram o impacto político do caso, reacendendo o debate sobre os limites da atuação do Supremo e os embates entre a Corte e figuras da direita brasileira.
Próximos passos
Com o recebimento da denúncia, Eduardo Bolsonaro passa oficialmente à condição de réu, o que abre caminho para a fase de instrução processual no STF. A defesa do deputado ainda não se manifestou formalmente sobre os próximos recursos.
O Supremo, até o momento, não comentou as declarações de Eduardo Bolsonaro nem de Miller.





