Novo protesto na COP 30 expõe o completo fracasso de Lula (veja o vídeo)

Cerca de 50 indígenas realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (14) que interrompeu o acesso principal à Zona Azul da COP30 — área destinada às negociações oficiais da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Belém.

A mobilização começou por volta das 7h e se estendeu até 10h, afetando diretamente a chegada de delegações, autoridades e demais participantes credenciados.

Acesso alternativo e filas extensas

Com o bloqueio completo da entrada estruturada, a organização da COP30 foi obrigada a redirecionar todos os presentes para um acesso secundário, normalmente utilizado apenas por equipes de apoio.

Esse caminho emergencial não dispõe de estrutura completa de segurança, como detectores de metal, o que provocou filas longas e lentidão no fluxo geral de entrada. Servidores e agentes de segurança acompanharam o redirecionamento e tentaram reorganizar o movimento.

Motivação do protesto

Ainda não há confirmação oficial sobre as etnias participantes. Segundo relatos do próprio grupo, um dos motivos da manifestação foi o fato de terem sido impedidos de entrar na conferência na terça-feira (11.nov) por não possuírem credenciais.

Durante o ato, alguns indígenas reivindicaram uma reunião imediata com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, Lula já havia deixado Belém e retornado a Brasília no dia anterior, aumentando a frustração entre os manifestantes.

Contexto da tensão

O episódio expôs falhas na logística de acesso, justamente em um dos pontos mais sensíveis da conferência, que reúne representantes de quase 200 países. A ocupação inesperada da entrada principal reforçou a necessidade de rotas alternativas robustas e protocolos específicos para manifestações, comuns em eventos internacionais do porte da COP.

Até o momento, não há registro de confronto entre os manifestantes e as equipes de segurança, e o acesso principal foi liberado após o fim do protesto.

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Bruno Rigacci

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