URGENTE: Irmão de Flávio Dino se intromete na operação no Rio e quer absurdo contra policiais
O subprocurador-geral da República Nicolao Dino, irmão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, instaurou um procedimento para investigar possíveis violações de direitos humanos cometidas por policiais no contexto da ADPF das Favelas, decisão do Supremo que trata da atuação das forças de segurança em comunidades do Rio de Janeiro.
A medida foi oficializada nesta quinta-feira (13.nov.2025) pelo Ministério Público Federal (MPF) e ocorre em meio à repercussão da megaoperação policial realizada no Rio, que resultou em 121 mortes.
No despacho, Nicolao Dino defende o fortalecimento do controle externo da atividade policial e o diálogo com entidades da sociedade civil, com o objetivo de “assegurar transparência, prevenir a violência e proteger a vida e a integridade das pessoas”.
Operação sob análise
Na quarta-feira (12), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) enviou ao ministro Alexandre de Moraes, relator temporário da ADPF das Favelas no STF, um relatório preliminar sobre a operação, batizada de Contenção.
O documento aponta dois casos considerados “atípicos”: um corpo com marcas de tiros à curta distância e outro decapitado. Os demais mortos apresentavam ferimentos provocados por fuzis, concentrados principalmente no tórax e abdômen, o que, segundo o relatório, é compatível com confrontos armados.
De acordo com os promotores, todas as vítimas eram homens entre 20 e 30 anos. A perícia relatou que muitos usavam roupas camufladas, coletes e botas táticas, e portavam munições, celulares e drogas. Foram também registradas tatuagens associadas a facções criminosas e a ataques contra policiais.
Próximos passos
A próxima fase da apuração incluirá a análise das imagens das câmeras corporais utilizadas pelos agentes e uma perícia detalhada nos locais dos confrontos.
O MPF informou que o procedimento instaurado por Nicolao Dino tem caráter preliminar, com o objetivo de reunir informações e definir eventuais responsabilidades. Até o momento, não há denúncia formal contra policiais envolvidos na operação.





