URGENTE: Ex-presidente do INSS indicado por Lula é preso

A Polícia Federal prendeu, nesta quinta-feira (13), Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que comandou o órgão entre julho de 2023 e abril de 2025. A detenção faz parte de uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema bilionário de descontos ilegais em aposentadorias e pensões em todo o país.

A ação é conduzida em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e apura fraudes que teriam desviado cerca de R$ 6,3 bilhões dos cofres públicos entre 2019 e 2024. Segundo a PF, o grupo criminoso agia inserindo dados falsos em sistemas do INSS para realizar cobranças indevidas e desviar recursos de beneficiários do sistema previdenciário.

Nesta etapa, a operação mobilizou equipes em 15 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. Foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão e diversas medidas cautelares determinadas pela Justiça Federal.

Cúpula do INSS sob suspeita

Stefanutto já havia sido afastado e posteriormente demitido do cargo em abril, após as primeiras denúncias de irregularidades virem à tona. De acordo com as investigações, a alta cúpula do INSS durante sua gestão teria facilitado a manipulação de dados em sistemas oficiais, permitindo o redirecionamento de valores de benefícios previdenciários.

Além do ex-presidente, também estão entre os alvos da operação ex-dirigentes do INSS e figuras políticas. O ex-ministro da Previdência Ahmed Mohamad Oliveira é investigado e deverá utilizar tornozeleira eletrônica por determinação judicial. Já o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG) e o deputado estadual Edson Cunha de Araújo (PSB-MA) foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Crimes investigados

Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas públicos, organização criminosa e ocultação de patrimônio.

A Polícia Federal informou que as investigações continuam em andamento para identificar outros envolvidos e rastrear o destino dos recursos desviados.

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Bruno Rigacci

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