COP30 se transforma em escândalo e levanta suspeitas de superfaturamento e desorganização no governo Lula
A COP30, conferência internacional sobre mudanças climáticas organizada pelo governo brasileiro, está sendo apontada por críticos e membros da oposição como um dos maiores fracassos da gestão Lula. O evento, que deveria simbolizar o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e o protagonismo ambiental, acabou se tornando alvo de denúncias de superfaturamento, luxo excessivo e graves falhas de organização.
Parlamentares da oposição apresentaram uma representação oficial ao Tribunal de Contas da União (TCU), ainda em análise, apontando irregularidades na contratação de um organismo internacional para coordenar a conferência. Segundo as denúncias, o governo teria recorrido a essa entidade estrangeira para driblar as leis de licitação e evitar mecanismos de fiscalização pública.
“Estamos falando de um contrato bilionário que representa um atentado à moralidade administrativa. O Brasil tem órgãos e servidores plenamente capacitados para organizar um evento dessa magnitude, mas o governo preferiu entregar o controle a uma instituição externa”, afirmou um dos parlamentares que assinam a representação.
Críticas à gestão e problemas de estrutura
Os relatos sobre a realização do evento apontam uma série de falhas logísticas, ausência de líderes internacionais, problemas de infraestrutura e altos custos para os participantes.
De acordo com informações divulgadas nas redes sociais por jornalistas que cobrem a conferência, os preços cobrados dentro do evento chegaram a níveis considerados abusivos. Um vídeo que viralizou mostra um profissional exibindo um refrigerante e dois salgados vendidos por R$ 100, uma garrafa de água a R$ 25 e refeições simples custando mais de R$ 60.
Além disso, houve relatos de falta de hospedagem adequada e da necessidade de alugar transatlânticos movidos a diesel para acomodar delegações estrangeiras — um contrassenso ambiental para uma conferência voltada à preservação climática.
Luxo e sigilo
O contraste entre o discurso de austeridade e as práticas do governo também gerou críticas. Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estariam hospedados em um navio de luxo, com diárias milionárias. Detalhes sobre os gastos, no entanto, foram colocados sob sigilo, o que aumentou as suspeitas de falta de transparência.
“É a imagem perfeita da incoerência: um governo que fala em sustentabilidade, mas gasta bilhões em ostentação e polui os mares para hospedar convidados”, criticou um líder oposicionista.
Repercussão negativa internacional
A imprensa nacional e estrangeira também destacou o clima de improviso e estrutura precária da conferência. Vários estandes ficaram inacabados, houve problemas de abastecimento, e diversas delegações cancelaram presença de última hora.
O episódio acabou sendo interpretado como um vexame diplomático e um revés à imagem do Brasil no cenário internacional, justamente no momento em que o governo tenta se reposicionar como liderança global em temas ambientais.
“A síntese do governo Lula”
Para a oposição, a COP30 representa um resumo simbólico da atual administração federal — “cara, confusa, hipócrita e cercada de escândalos”, nas palavras de críticos.
“O que era para ser um marco de prestígio virou uma vergonha internacional. Um evento que fala em proteger o meio ambiente enquanto gasta bilhões e afronta a moralidade pública. E, no fim, quem paga essa conta é o povo brasileiro”, conclui a nota de parlamentares contrários ao governo.





