Lula se manifesta de forma vergonhosa sobre possíveis ações do Exército

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a deixar claro que, sob seu governo, as Forças Armadas não serão utilizadas em operações contra o tráfico de drogas em favelas. O petista tem criticado o uso do instrumento de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para esse tipo de ação, afirmando que o papel do Exército é outro dentro da estrutura de segurança nacional.

Em 27 de outubro de 2023, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula foi categórico:

“Não quero as Forças Armadas na favela brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas. Enquanto eu for presidente, não tem GLO [Garantia da Lei e da Ordem].”

As declarações voltaram a repercutir nesta semana, após a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que terminou com 121 mortos, entre eles quatro policiais, na última terça-feira (28).

O pronunciamento do petista foi visto por muitos como um sinal de fraqueza diante do avanço do crime organizado, especialmente em um momento em que a população demonstra apoio maciço às forças de segurança após os resultados da operação.

Enquanto governadores e comandantes de polícia defendem ações firmes e integradas contra o tráfico, Lula insiste em afastar o Exército dessas missões, classificando a GLO como “imprópria” para o combate direto ao crime.

Nas redes sociais, o posicionamento gerou revolta entre internautas e apoiadores das forças policiais. Muitos classificaram a fala do presidente como “vergonhosa” e “desconectada da realidade”, apontando que o governo federal parece mais preocupado em proteger a narrativa do que a população.

“Mais um posicionamento vergonhoso de Lula. Ele prefere discursos ideológicos a enfrentar de verdade o crime que aterroriza as famílias brasileiras”, escreveu um usuário no X.

Enquanto isso, o Rio de Janeiro segue em clima de tensão, com as forças de segurança estaduais mantendo operações pontuais para garantir a retomada de áreas dominadas por facções criminosas — agora sem qualquer apoio das Forças Armadas.

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Bruno Rigacci

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