URGENTE: Gigante jornal internacional repercute caso que vem atormentando Moraes

O jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ), um dos mais respeitados do mundo, publicou uma matéria nesta semana que pode ter forte impacto nas investigações brasileiras contra o ex-assessor presidencial Filipe G. Martins. Segundo a reportagem, registros da agência U.S. Customs and Border Protection (CBP) — responsável pelo controle de fronteiras dos Estados Unidos — indicam que o registro de entrada atribuído a Martins em dezembro de 2022 é inexistente ou foi inserido incorretamente no sistema.

A informação enfraquece uma das principais justificativas usadas pelas autoridades brasileiras para prender o ex-assessor de Jair Bolsonaro, sob a alegação de risco de fuga para os Estados Unidos.

 O que diz a reportagem do WSJ

De acordo com o jornal, o episódio contém “todas as características de uma penetração estrangeira dentro do CBP”, sugerindo que alguém pode ter manipulado o banco de dados Travel History e criado um registro falso no sistema I-94, que registra oficialmente entradas de estrangeiros nos EUA.

O Wall Street Journal vai além ao dizer que “alguém dentro do CBP ou do Departamento de Segurança Interna merece crédito por expor essa farsa” e que a agência reconheceu que o caso ainda está sob investigação interna.

 Defesa move ação nos EUA

A advogada Ana Bárbara Schaffert, que representa Filipe Martins na Flórida, afirmou que entrou com um processo contra o governo americano para acessar todos os registros detalhados e identificar quem teria inserido os dados falsos no sistema federal.

A CBP entregou parte dos documentos, mas ocultou informações-chave, como os nomes dos funcionários envolvidos e os horários das alterações nos sistemas, o que levou a defesa a continuar pressionando por transparência.

“A resposta oficial da CBP é clara: não existe nenhum I-94 emitido para Filipe Martins em dezembro de 2022. Ainda assim, essa informação foi usada para justificar sua prisão no Brasil”, disse Schaffert.

Contexto e acusações no Brasil

Filipe G. Martins foi preso em 2023 por ordem do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações sobre os atos de 8 de janeiro. A suspeita era de que ele tentaria fugir do país, com base em uma suposta viagem aos EUA em dezembro de 2022 — agora desmentida pela própria autoridade americana.

A defesa de Martins alega que ele nunca deixou o Brasil naquele período, e que a prisão se baseou em um dado fraudulento. A reportagem do WSJ dá novo fôlego à narrativa de que Martins estaria sendo alvo de perseguição política.

 Repercussão internacional

A matéria gerou forte repercussão nos meios jurídicos e políticos dos EUA e do Brasil, ao revelar falhas em sistemas sensíveis de controle de fronteiras e possível uso indevido de informações internacionais em investigações nacionais.

A credibilidade do CBP e a confiabilidade dos dados fornecidos às autoridades estrangeiras também entram em xeque, levantando preocupações sobre vulnerabilidades internas nos sistemas de imigração americanos.

Link para a matéria completa:

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Bruno Rigacci

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