Assessoria de Hungria contesta ministro de Lula sobre metanol
A assessoria de imprensa do rapper Hungria declarou nesta segunda-feira (6) que ainda não há confirmação sobre o diagnóstico de intoxicação por metanol. A declaração foi feita em resposta ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que afirmou que exames realizados não detectaram a presença da substância no organismo do artista.
“Não estamos confirmando isso, uma vez que não recebemos ainda os resultados dos exames, então não conseguimos saber ainda ter um diagnóstico definido”, diz a nota enviada ao portal LeoDias.
Hungria recebeu alta hospitalar neste domingo (5), após passar três dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Segundo os boletins médicos divulgados durante a internação, o rapper foi submetido ao tratamento com antídoto indicado para casos de intoxicação por metanol e também passou por sessões de hemodiálise.
O cantor deu entrada no hospital após apresentar sintomas como fortes dores de cabeça, visão turva e episódios de vômito. De acordo com relatos, na noite anterior à internação, ele havia consumido bebidas alcoólicas na companhia de amigos.
Apesar da fala do ministro Padilha, que afirmou que os exames descartaram a presença de metanol e seus derivados, como o ácido fórmico — substância responsável por danos ao sistema nervoso central —, a equipe do artista afirma que ainda não teve acesso aos resultados e, portanto, não confirma a versão oficial.
“Foi descartada também a presença de derivados do metanol, como o ácido fórmico”, declarou Padilha, acrescentando que a análise foi realizada com apoio de um centro de referência em toxicologia do SUS, ainda que o exame tenha sido inicialmente feito na rede privada.
A origem exata dos sintomas que levaram Hungria à internação ainda não foi oficialmente determinada. O caso segue sob acompanhamento médico, e novos esclarecimentos devem ser divulgados após a conclusão dos exames laboratoriais.