Nikolas revela em vídeo estratégia da esquerda para desumanizar a direita

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou neste domingo (21) um vídeo em suas redes sociais comentando o assassinato do debatedor norte-americano Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro, nos Estados Unidos. Em tom firme e emotivo, o parlamentar atribuiu o crime ao que chamou de uma “engrenagem ideológica” voltada à desumanização de figuras conservadoras, e criticou duramente a reação de setores da esquerda ao episódio.

O vídeo, de 15 minutos, mistura análise política, denúncia de discursos de ódio e um apelo à mobilização da base conservadora. Segundo Nikolas, a forma como a morte de Kirk foi tratada por adversários políticos — inclusive com comemorações públicas nas redes sociais — revela uma escalada preocupante na normalização da violência contra a direita.

“A violência começa com a linguagem”

O deputado fez paralelos com regimes totalitários, citando a Revolução Russa de 1917, o nazismo na Alemanha e episódios de perseguição histórica a opositores ideológicos. Em sua avaliação, o processo de rotulagem de conservadores com termos como “fascistas”, “radicais” e “racistas” tem como objetivo legitimar ataques físicos e simbólicos.

“Eles não matam você por ser extremista. Eles chamam você de extremista para poder te matar. A violência começa com a linguagem”, afirmou.

Nikolas também criticou falas anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ironizou a facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018, e do influenciador Felipe Neto, que se referiu a apoiadores do ex-presidente como “sem humanidade”.

Caso Charlie Kirk e reação da esquerda

Charlie Kirk, conhecido por seu ativismo conservador nos Estados Unidos, foi morto a tiros em uma universidade em Utah, segundo a imprensa americana. O crime teria motivação política, embora ainda esteja sob investigação. O episódio gerou grande repercussão internacional, mas também foi alvo de comentários irônicos e festejos por parte de adversários políticos, segundo Nikolas.

O deputado destacou especialmente uma publicação do escritor Eduardo Bueno (o Peninha), que ironizou o assassinato nas redes sociais. Para Nikolas, esse tipo de reação revela a existência de um “ambiente cultural tóxico” alimentado por mídia, universidades e partidos políticos, que contribui para a marginalização da direita.

Movimento por demissões

Em resposta às comemorações da morte de Kirk, Nikolas anunciou que iniciou um movimento de pressão contra empresas onde funcionários teriam comemorado publicamente o crime. Segundo ele, dezenas de pessoas já foram demitidas por violação de conduta ética:

“Descobriram que são livres para falar o que quiser, mas a empresa também é livre para demitir quem quiser”, disse.
“Transformei indignação em convite: seja a extrema direita que eles tanto têm medo.”

Chamado à mobilização e resistência

Na parte final do vídeo, Nikolas Ferreira relacionou o caso de Kirk a outros episódios recentes de violência política, como a tentativa de assassinato de Donald Trump em 2024 e os ataques ao senador colombiano Miguel Uribe.

Definindo Kirk como um ativista da família, da fé e da liberdade de expressão, Nikolas exaltou sua memória e chamou os conservadores a assumirem uma postura mais firme e visível, usando o termo “extrema” no sentido de dedicação total:

“Ame e defenda sua família de forma extrema. Pratique a sua fé de forma extrema. Defenda sua liberdade de forma extrema.”

O parlamentar encerrou com referências religiosas e históricas, citando Jesus Cristo, Santo Estêvão, São Pedro, São Paulo, Martin Luther King Jr. e Dietrich Bonhoeffer como exemplos de resistência moral e espiritual diante da perseguição.

“Eles tentaram calar uma voz acreditando que nos amedrontariam. Mas, pelo contrário, a morte de um dos nossos apenas nos fortaleceu. O verdadeiro legado cresce na coragem de quem fica”, concluiu.

Repercussão

Até o momento, nenhuma autoridade brasileira ou representante da esquerda se manifestou publicamente sobre o conteúdo do vídeo ou sobre as declarações do deputado. A publicação, no entanto, já acumula milhões de visualizações e reações nas redes sociais, dividindo opiniões entre apoiadores e críticos.

O caso levanta novamente o debate sobre os limites da liberdade de expressão, da polarização política e da responsabilidade social em tempos de radicalização ideológica.

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Bruno Rigacci

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