“Ordens de Moraes?”, questiona Eduardo após “sequestro” de sua mãe

Neste domingo (24/8), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou um vídeo nas redes sociais relatando um assalto ocorrido na casa de sua mãe e de seus avós, em Resende, no interior do Rio de Janeiro. Segundo ele, os familiares foram feitos reféns durante cerca de uma hora, sendo ameaçados com armas e mantidos sob vigilância enquanto os criminosos reviravam a residência.

O caso, que já havia sido noticiado por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na noite anterior, ganhou novos contornos com a fala de Eduardo. No vídeo, o deputado levantou a hipótese de que a ação criminosa teria relação indireta com decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citando uma suposta exposição de sua família provocada por medidas judiciais:

“Ordens de Moraes? Até onde vai a sede de vingança desse homem? Até onde irá a obediência cega de policiais que cumprem suas ordens sem questionar? Hoje agradeço a Deus por eles estarem vivos”, afirmou o parlamentar.

O senador Flávio Bolsonaro também voltou a comentar o caso neste domingo, reiterando que sua mãe e avós, ambos idosos, foram rendidos dentro de casa:

“Acabaram de fazer minha mãe e meus octogenários avós de reféns, na casa deles em Resende/RJ. E não foi um simples assalto. Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva”, disse.

Segundo os irmãos Bolsonaro, os criminosos buscavam dinheiro que, supostamente, teria sido enviado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à residência da família. Como nada foi encontrado, os assaltantes fugiram levando celulares, joias e o carro do avô dos parlamentares.

Eduardo Bolsonaro classificou a situação como “uma cena de terror que nenhuma família deveria passar” e associou o episódio à vulnerabilidade da família, que, segundo ele, foi aumentada pelas investigações conduzidas por Alexandre de Moraes.

Flávio informou que as autoridades já foram acionadas e espera que os responsáveis sejam identificados e presos em breve. Até o momento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro não emitiu nota oficial sobre o ocorrido.

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Bruno Rigacci

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