Dono da Ultrafarma dá calote na fiança

O empresário Sidney Oliveira, fundador e proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, voltou a ser alvo de pedido de prisão por parte do Ministério Público após não efetuar o pagamento da fiança de R$ 25 milhões, imposta como condição para responder ao processo em liberdade.

O prazo para o pagamento da fiança foi determinado pela Justiça após Oliveira ser investigado por crimes financeiros, incluindo suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro. A não quitação do valor levou o Ministério Público a solicitar novamente a prisão preventiva do empresário nesta quinta-feira (21).

A defesa de Sidney Oliveira, no entanto, afirma que ainda há prazo legal para o pagamento da fiança. Em nota, o advogado Walfrido Warde, que representa o empresário, disse:

“O prazo para o pagamento da fiança termina na sexta-feira, dia 22 de agosto. Até lá, não há inadimplência e, portanto, não se sustenta o pedido de prisão.”

Sidney Oliveira é investigado em um inquérito que apura a movimentação irregular de valores em contas pessoais e da empresa, além do suposto uso de artifícios contábeis para reduzir o recolhimento de tributos federais.

O caso tem gerado grande repercussão no setor farmacêutico, especialmente por envolver uma das maiores redes de farmácias de preços populares do país. A Ultrafarma ainda não se pronunciou oficialmente sobre o novo pedido de prisão de seu fundador.

A decisão sobre o pedido do Ministério Público deve ser analisada nas próximas horas pelo juiz responsável pelo caso.

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Bruno Rigacci

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