Ao ver as imagens na Paulista, advogado de Trump dá recado impactante
A Avenida Paulista está completamente tomada por uma multidão neste domingo em uma das maiores manifestações populares dos últimos anos. As imagens aéreas impressionam e já há quem fale em recorde de público. O mar de bandeiras verde e amarelas, faixas com mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e gritos de “liberdade” ecoam por quilômetros.
A mobilização faz parte de um movimento nacional que também tomou outras capitais, como Belo Horizonte, Belém, Brasília e Curitiba. Mas foi na capital paulista que o volume humano e o impacto visual chamaram a atenção do Brasil – e do mundo.
O advogado norte-americano Martin de Lucca, que atua em empresas ligadas ao presidente Donald Trump, como a Trump Media, comentou a repercussão internacional do evento após ver as imagens das manifestações na Paulista.
“O mundo está assistindo”, afirmou, em declaração breve, mas simbólica, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais bolsonaristas.
A frase foi interpretada por apoiadores como um indicativo de que a mobilização brasileira ganhou visibilidade além das fronteiras nacionais, especialmente entre aliados internacionais da direita.
Enquanto discursos inflamados de parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) movimentavam atos em Belo Horizonte, em São Paulo, os carros de som revezavam falas de lideranças religiosas, políticas e civis, todas em tom de resistência. Entre os temas principais, estavam críticas ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro e acusações de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
As manifestações deste 3 de agosto podem entrar para a história recente do país não apenas pela adesão popular, mas também pelo simbolismo do momento político. Em meio à polarização, acusações mútuas e disputas institucionais, os atos deste domingo deixaram claro que as ruas continuam sendo um espaço decisivo no debate democrático brasileiro.