A imagem mais forte no dia em que o Brasil parou em defesa da democracia

O Brasil viveu um domingo de forte comoção popular e mobilização nacional. Milhares de pessoas foram às ruas em diferentes capitais do país em atos em defesa do que chamaram de “liberdade, justiça e democracia”. Vestindo as cores da bandeira e empunhando faixas com mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente Lula (PT), manifestantes ocuparam avenidas e praças em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Belém e outras cidades.

Mas um momento específico chamou atenção nas redes sociais e foi amplamente compartilhado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um vídeo emocionou a base conservadora: Bolsonaro, sozinho em casa, usando tornozeleira eletrônica, aparece recebendo uma ligação da esposa, Michelle Bolsonaro, que mostrava a manifestação em Belém. A cena foi descrita por muitos como simbólica e comovente.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) comentou publicamente o vídeo e fez um pronunciamento emotivo nas redes sociais:

“Esta imagem é forte! Meu presidente sozinho em casa, com tornozeleira, recebendo ligação da esposa que mostrava a manifestação em Belém! Chorei com esta imagem! É a imagem da vergonha e da injustiça! Um gigante, um herói, preso e humilhado! Quanta dor! O mundo inteiro está vendo isto!”

Damares ainda completou com palavras de esperança e mobilização:

“Mas o Brasil acordou Presidente! O Brasil acordou! Toda lágrima, pranto e dor serão transformados em honra! Nosso dia de júbilo e celebração está chegando! Aguenta firme presidente! Aguenta só mais um pouquinho!”

A publicação da senadora repercutiu fortemente entre os apoiadores do ex-presidente e se somou à narrativa de que Bolsonaro seria alvo de perseguição política. O vídeo viralizou, tornando-se um dos conteúdos mais compartilhados do dia.

As manifestações deste domingo consolidaram um movimento crescente de protesto contra o Supremo Tribunal Federal, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, e reforçaram a polarização política no país. A presença nas ruas, segundo analistas políticos, pode sinalizar um novo ciclo de tensão institucional.

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Bruno Rigacci

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