Michelle se manifesta sobre prisão do tio por crime terrível
Durante agenda no estado do Pará, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou com veemência após a prisão de seu tio, Gilberto Firmo Ferreira, detido em flagrante por posse de grande quantidade de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Em nota divulgada à imprensa, Michelle classificou o episódio como um “crime vergonhoso” e afirmou ter recebido a notícia com “profunda indignação e tristeza”.
“Trata-se de um crime vergonhoso, não somente por sua gravidade, mas principalmente porque fere profundamente a dignidade humana de crianças e adolescentes. A minha dor é maior justamente por eu dedicar a minha vida ao combate ferrenho a todo o tipo de crimes sexuais e abusos contra crianças”, declarou.
A ex-primeira-dama fez questão de destacar que não mantém qualquer vínculo pessoal com Gilberto há quase duas décadas, apesar do parentesco. “Não tenho contato com ele há mais de 18 anos”, disse, acrescentando que o laço familiar não atenua a gravidade do crime.
Michelle também defendeu uma responsabilização rigorosa, caso as acusações sejam confirmadas pelas autoridades. “Considero lastimável, revoltante e repugnante a conduta desse parente e, uma vez comprovadas essas acusações, entendo como necessário que ele receba, integralmente, o peso da justiça, com as punições e penas previstas para esse crime tão deplorável.”
Em tom firme, ela rejeitou qualquer associação entre o episódio e sua imagem pública. “Rejeito com veemência qualquer tentativa de atrelar meu nome ou minha reputação pessoal e profissional a atos praticados por terceiros, parentes ou não. Cada pessoa é responsável e deve responder, individualmente, por seus atos. Nisso consiste a individualização de condutas e penas prevista em nossa legislação.”
Michelle finalizou a nota reafirmando seu compromisso com a causa da infância e da juventude, destacando que seguirá atuando contra todo tipo de violência sexual. “Seguirei firme em proteger os vulneráveis, defender os valores e trabalhar por um país mais justo e igual para todos.”
A prisão de Gilberto Firmo Ferreira ocorreu após investigações conduzidas pela Polícia Civil do Pará. O caso está sob sigilo, e as autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre o material apreendido.