Povo sai às ruas em impressionante manifestação espontânea

Milhares de manifestantes se reuniram na manhã deste domingo na capital federal em um ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o cumprimento de mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal em sua residência na última sexta-feira (18.jul). A ação, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu ainda a imposição de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e severas restrições de deslocamento para o ex-chefe do Executivo.

Convocado pelas redes sociais, o protesto teve início por volta das 9h, em frente à sede do Banco Central, de onde os manifestantes seguiram em caminhada até o Eixão Sul. Portando bandeiras do Brasil e cartazes com críticas ao STF, os participantes entoaram palavras de ordem contra o que classificaram como “perseguição política”.

O ato contou com a presença de figuras proeminentes do conservadorismo brasileiro, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra dos Direitos Humanos, e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), além da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas), que também discursou ao público.

Durante sua fala, Bia Kicis criticou o recesso parlamentar, sugerindo que o Congresso deveria estar mobilizado diante do momento político:

“Nós queremos o fim do recesso. Não é possível que os deputados fiquem de férias”, declarou.

A manifestação repercutiu entre aliados de Bolsonaro nas redes sociais. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-presidente, que está fora do país, compartilhou imagens do protesto e comentou:

“Manifestação espontânea agora em Brasília”.

A mobilização ocorre em meio ao acirramento da crise entre Bolsonaro e o Judiciário. Moraes justificou as medidas cautelares apontando “risco à ordem pública” e possível tentativa de obstrução de investigações. A defesa do ex-presidente classificou a operação como “abusiva” e promete recorrer das decisões.

Até o momento, não houve registro de confrontos ou incidentes graves durante o ato, que contou com acompanhamento da Polícia Militar do Distrito Federal. A Secretaria de Segurança Pública informou que o protesto ocorreu de forma pacífica.

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Bruno Rigacci

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