Haddad debocha de quem está reclamando da alta de imposto: “Pode gritar”

Uma demonstração de arrogância política e desrespeito institucional. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou mais uma vez que não aceita ser contrariado. Após sofrer uma derrota acachapante no Congresso, com a rejeição do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o chefe da equipe econômica decidiu recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de reverter o revés.

É o típico roteiro do governo Lula: quando perde no voto, corre para o tapetão jurídico. A estratégia revela não apenas desespero, mas também o apego a uma agenda que insiste em aumentar a carga tributária ao invés de encarar o problema real — o tamanho e o custo da máquina pública.

Haddad, ao invés de cortar gastos, enxugar ministérios ou rever os privilégios da elite burocrática de Brasília, prefere usar o já desgastado discurso de “justiça social” para justificar mais taxação sobre quem produz e consome. É a velha tática de quem quer perpetuar um Estado inchado, caro e ineficiente, sustentado às custas do contribuinte.

A decisão de recorrer ao STF escancara a falta de compostura institucional. Não bastasse a tentativa de empurrar mais um aumento de imposto goela abaixo da população, o governo agora tenta usar o Judiciário como atalho para impor sua vontade, ignorando a vontade expressa do Parlamento — a casa do povo.

Enquanto isso, o rombo nas contas públicas segue crescendo. A gastança não para, e os sinais de irresponsabilidade fiscal se acumulam. Não faltam denúncias sobre despesas questionáveis do governo, incluindo os luxos de Janja, a primeira-dama, e uma série de medidas populistas que pressionam ainda mais o orçamento.

A derrota no Congresso deveria servir de alerta para Haddad: o Brasil não aguenta mais pagar essa conta. Mas, ao que tudo indica, o governo prefere se vitimizar e atacar quem ousa questionar seus planos de arrecadação infinita, tratando o contribuinte como inimigo e o STF como salvador.

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Bruno Rigacci

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