EUA envia porta-aviões nuclear para zona de guerra e Trump orienta evacuação total de Teerã

Os Estados Unidos enviaram nesta segunda-feira (16) o porta-aviões USS Nimitz para o Oriente Médio, em resposta à crescente escalada do conflito entre Israel e Irã. A embarcação, movida a propulsão nuclear e uma das mais poderosas da frota naval americana, partiu do mar do Sul da China, cancelando uma escala previamente planejada no Vietnã.

O reposicionamento do USS Nimitz ocorre em paralelo a uma grande movimentação aérea: mais de 30 aviões-tanque de reabastecimento da Força Aérea dos EUA decolaram de bases americanas em direção ao leste, atravessando o Atlântico. Os aviões-tanque são essenciais para operações prolongadas de bombardeiros e caças, o que sugere preparação para ações militares de maior alcance.

Trump pede que população evacue Teerã

Enquanto a movimentação militar avança, o presidente Donald Trump publicou um alerta direto à população iraniana por meio da rede Truth Social. Em sua postagem, ele disse que os cidadãos de Teerã, capital do Irã, deveriam “deixar a cidade imediatamente”.

“O Irã deveria ter assinado o ‘acordo’ que eu disse para assinarem. Que vergonha, e desperdício de vidas humanas. Em poucas palavras: O IRÃ NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR. Eu já disse isso várias vezes! Todos deveriam evacuar Teerã imediatamente!”, escreveu Trump.

A mensagem reacendeu temores de que os Estados Unidos possam apoiar de forma mais direta as ações de Israel ou conduzir uma operação própria contra alvos estratégicos iranianos.

Tensão crescente

A situação no Oriente Médio se agravou nas últimas semanas após trocas de ataques entre forças israelenses e iranianas. O Irã nega a intenção de desenvolver armas nucleares, mas seus programas nucleares têm sido alvo de sanções e desconfiança internacional — especialmente por parte de Israel e dos EUA.

A presença do USS Nimitz na região e o discurso endurecido de Trump aumentam o risco de envolvimento direto dos EUA no conflito, mesmo em meio a uma corrida diplomática por contenção.

Até o momento, o governo Biden não comentou oficialmente a movimentação do porta-aviões ou as declarações de Trump.

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Bruno Rigacci

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