Nova informação dos EUA deve tirar o sono de Moraes

Uma revelação feita pelo jornalista Paulo Figueiredo nesta terça-feira (28) acendeu o alerta em Brasília — e pode tirar o sono de figuras poderosas, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em postagem nas redes sociais, Figueiredo relatou que entrou em contato com fontes ligadas ao Departamento de Estado dos Estados Unidos para questionar se será tornada pública a lista de brasileiros afetados por eventuais sanções diplomáticas — como as previstas pela Lei Global Magnitsky, voltada contra violações de direitos humanos e corrupção.

A resposta que ele afirma ter recebido é, no mínimo, inquietante:

“Nada relacionado a vistos será público. Quando chegar a hora, os indivíduos sancionados serão notificados no aeroporto.”

A declaração sugere que o governo dos EUA poderá barrar a entrada de autoridades e figuras públicas brasileiras no próprio momento de desembarque, sem qualquer aviso prévio ou lista oficial divulgada à imprensa — em um procedimento semelhante ao que já foi aplicado contra oligarcas russos, ditadores africanos e membros de regimes autoritários em todo o mundo.

A possibilidade de medidas sigilosas aumenta a tensão em torno das recentes articulações no Congresso norte-americano para aplicar sanções a nomes do Judiciário e do Ministério Público brasileiro — especialmente após a atuação polêmica de Alexandre de Moraes em casos envolvendo liberdade de expressão, censura de parlamentares e perseguição a críticos do Supremo.

A informação, se confirmada, representa um duro golpe simbólico e diplomático: altos funcionários brasileiros podem simplesmente descobrir, na porta de um avião ou na imigração, que estão na “lista negra” de Washington — sem direito a aviso prévio ou defesa pública.

Nos bastidores, a movimentação já provoca inquietação. A simples incerteza sobre quem pode ou não estar entre os sancionados já é suficiente para causar desconforto no STF, na Polícia Federal e na Procuradoria-Geral da República — como indicou o próprio procurador Paulo Gonet ao mencionar a ameaça a familiares de autoridades.

Para muitos, o recado foi claro: os EUA estão atentos — e podem agir de forma silenciosa, mas devastadora.

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Bruno Rigacci

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