Grupo terrorista Hamas anuncia libertação de refém com cidadania americana

O grupo terrorista Hamas anunciou neste domingo (11) que decidiu libertar o soldado israelense Edan Alexander, que também possui cidadania americana. A decisão ocorre em meio a uma nova rodada de contatos diplomáticos com autoridades dos Estados Unidos, com foco na busca por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Em comunicado oficial, o Hamas relacionou a medida aos “esforços intensificados para alcançar uma trégua, abrir passagens fronteiriças e permitir a entrada de ajuda humanitária”. A data exata da libertação não foi divulgada, mas, segundo o jornal Times of Israel, o soldado pode ser solto já nesta segunda-feira (12).

Edan Alexander está entre os reféns israelenses capturados pelo Hamas durante os confrontos recentes entre Israel e o grupo palestino. A libertação é vista como um gesto político estratégico, especialmente diante da visita do ex-presidente Donald Trump à região nesta semana. A informação foi revelada pelo jornalista israelense Barak Ravid, que também apontou que o enviado especial americano Steve Witkoff deve chegar a Israel nesta segunda-feira para finalizar os detalhes do processo.

Witkoff está atualmente em Omã, onde atua como mediador em conversas envolvendo os EUA e o Irã. Seu envolvimento na negociação da libertação do soldado reforça o papel ativo dos Estados Unidos nas tentativas de encerrar o conflito e promover estabilidade regional.

Além da libertação, o Hamas demonstrou abertura para retomar negociações com o objetivo de firmar um acordo mais amplo, que inclua a troca de prisioneiros e a criação de uma administração autônoma local em Gaza. A troca de prisioneiros referida envolve a liberação de reféns israelenses em troca de palestinos detidos por motivos de segurança.

O anúncio representa mais um movimento no complexo tabuleiro diplomático que envolve Israel, Hamas, e potências internacionais, num momento em que cresce a pressão global por um cessar-fogo duradouro e pela ampliação do acesso humanitário à população civil em Gaza.

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Bruno Rigacci

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