Operação Secreta dos EUA resgata opositores venezuelanos refugiados na embaixada Argentina em Caracas

Em uma operação internacional de resgate, os Estados Unidos conseguiram retirar cinco opositores venezuelanos que estavam asilados na residência diplomática da Argentina em Caracas. Os refugiados haviam buscado asilo em março de 2024, após serem alvo de perseguição política por integrarem a equipe de María Corina Machado, principal líder da oposição venezuelana. Desde então, viveram sob constante vigilância e cerco por parte das forças de segurança do regime de Nicolás Maduro.

A operação foi mantida em sigilo até o momento da fuga e pegou o governo de Maduro de surpresa. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, confirmou que os cinco opositores estão agora em solo americano. A oposição creditou o sucesso da operação ao apoio dos Estados Unidos, da Argentina e do Brasil. O governo brasileiro, que assumiu a responsabilidade pela proteção da residência diplomática após a ruptura das relações diplomáticas entre Argentina e Venezuela, confirmou que não participou da operação, mas buscou garantir a segurança dos asilados .

Durante o período de asilo, os opositores enfrentaram condições adversas, incluindo cortes frequentes de eletricidade e água, além de vigilância constante. Em março de 2025, um novo gerador elétrico foi instalado na residência, após mais de 100 dias sem fornecimento de energia elétrica .

A operação de resgate representa um golpe significativo para o regime de Maduro e reforça as tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e o governo venezuelano. A oposição venezuelana, por sua vez, vê o ocorrido como uma vitória para a liberdade e um passo importante na luta contra a repressão política no país.

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Bruno Rigacci

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